quinta-feira, 23 de abril de 2009

Funcho


Atendendo a um pedido de um amigo de curso – Anderson Weber - vamos falar sobre o funcho. De nome científico Foeniculum vulgare, o funcho é um legume da família das Umbelíferas, também chamado funcho de Florença ou funcho doce, de que se utilizam as sementes, as folhas e o bolbo. É usado como especiaria, erva aromática ou legume.

Como legume já era conhecido entre os gregos e os romanos. Mas na Idade Média os italianos, devido a uma grande fome, recorreram ao funcho para se alimentarem. Existem duas variedades no mercado: a redonda, azoricum, e a oblonga, piperitum, conhecida por funcho bravo ou amargo. Em Portugal é usado muito recentemente, e graças à adesão forte à cozinha italiana.
O funcho, que é muito aromático.

Devem escolher-se os mais pesados, redondos, brancos e sem manchas, com folhas que se partem com facilidade sem dobrar.
Ao preparar o funcho, retira-se as folhas verdes e as danificadas e corta-se a base.

O seu sabor anisado e muito intenso liga como acompanhamento, cru ou cozinhado, em saladas ou frito depois de cozido e passado por um polme.
O seu consumo facilita a digestão e combate a prisão de ventre.

Cultivo: É uma planta que não tolera temperaturas extremas, ou seja, nem muito quentes nem muito frias. O plantio deve ser feito em época de chuva, para garantir um bom suprimento de água.

Se o plantio for feito em vaso, em local coberto, a rega abundante é importantíssima nos primeiros dias. O espaçamento ideal entre as plantas é de 0,8 x 1,2 m. O solo deve ser rico em matéria orgânica, bem drenado e poroso. A colheita pode ser feita o ano todo.
Informações: www.centrovegetariano.org

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Salsa


Há mais de trezentos anos, a salsa é utilizada como tempero para os pratos mais variados. É uma das ervas aromáticas mais conhecidas na culinária mundial. De sabor e aroma leves, normalmente faz dupla com a cebolinha, formando o “cheiro verde”. A planta também é conhecida popularmente como salsinha, salsa-de-cheiro ou salsa-das-hortas. São duas as espécies mais usadas: a salsa lisa e a salsa crespa. (Petroselinum sativum, Petroselium crispum)

Tanto as folhas como os talos da salsa são usados para realçar o sabor de peixes, frutos do mar, carnes vermelhas, aves, legumes, ovos, sopas, molhos, massas, enfim, em quase todos os tipos de pratos salgados. É utilizada também para ornamentar pratos, dando um toque de requinte às preparações na hora de servir.

Cultivo: deve ser plantada em solos profundos e ricos em matéria orgânica, de preferência ricos em nitrogênio e fósforo. Propaga-se por meio de sementes ou divisão de touceiras. A semeadura é feita diretamente no local definitivo, se possível na primavera, pois a planta é sensível ao frio rigoroso.

Apesar da facilidade de cultivo, é preciso observar alguns cuidados básicos: as sementes apresentam desenvolvimento bastante lento e nas primeiras cinco ou seis semanas iniciais de germinação, é preciso regar todos os dias para evitar ressecamento. Além disso, a salsa deve ser cultivada sob sol pleno em regiões de clima frio e à meia-sombra em locais mais quentes.

Quanto à adubação, recomenda-se o uso de torta de mamona, seguindo as instruções da embalagem. O plantio pode ser feito tanto em canteiros, como em vasos ou jardineiras, mas o fundamental é garantir à salsa boas condições de luminosidade e evitar excesso de regas, caso contrário ela não se desenvolve bem.
Informações: www.jardimdeflores.com.br

Ausente...

Depois que comecei o curso de chef, meu tempo ficou meio escasso e não consegui atualizar o blog com a freqüência que gostaria. Mas agora, acho que já estou um pouco mais acostumada com o ritmo e terei mais condições de escrever com mais frequência. Dando continuidade aos textos sobre o cultivo de ervas aromáticas, vamos falar um pouco da salsa, como prometido.